Pedal Verde Brasil

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Original Trip Adventure

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Pedal Trilha Martins

Debona,Magrão e César


    Combinado para as 10 da manhã saída da praça central com destino a trilha Martins no Parque nacional do Iguaçu,onde nos encontraríamos com o Thiago que viria de Foz do iguaçú pela estrada velha, nos encontramos La Magrão, Jone Debona,  Black e César, o detalhe é que havia começado a chover e assim fizemos um briefing para avaliar se sairíamos para a trip, uma vez que  seriam aproximadamente 90 km por estradas de terra, e nesse:”e agora,será,vai estar molhado, bla bla bla”.Na dúvida, partimos! Vamos até a Aurora do Iguaçu, falou o Black....

Magrão César e Black todos secos



    Alguns quilômetros adiante uma parada e olhando para o Parque nacional envolto em uma neblina, e nós alucinados pelo visual, mesmo com uma garoa caindo e trovoadas na direção de Foz do Iguaçu, seguimos em frente em um trecho de calçamento bastante liso,para depois, na comunidade São Carlos, passar para estrada de terra batida, a partir daí o ritmo passou a ser mais forte. Logo chegamos à Aurora do Iguaçu com uma garoa intermitente, onde avaliamos a situação e resolvemos seguir adiante, após avaliar que não eram trovoadas e sim aviões decolando no aeroporto de Foz do Iguaçu...


Posto Aurora do Iguaçú




  Agora a chuva já produzia algum barro que insistia em pegar nos pneus e  acumular-se nos câmbios e quadros das bikes. Nesta região as estradas são orientadas em dois sentidos: Norte- Sul e Leste-Oeste, e como as de Leste-Oeste são menos calçadas com cascalho,fazia com que quando tínhamos que adentrar pelas mesmas, o barro se fazia mais presente e consequentemente o ato de pedalar era uma constante, seja morro acima ou morro abaixo. Nesse ritmo pesado, com os pneus colando na estrada seguimos em frente, algumas vezes parando para retirar o barro acumulado nas rodas e pneus das bikes, a torcida  agora era para que continuasse a chover, pois  o barro molhado não grudava tanto nos pneus quanto nos lugares onde já havia chovido e assim, apesar do frio, demandava menos esforço físico. Na comunidade de Indianápolis, junto à igreja, descolamos uma torneira d’água onde lavamos os câmbios das bikes. A limpeza durou pouco pois logo adiante viramos mais uma vez a direita e adivinhem a orientação da estrada? Bingo! Leste Oeste e tome barro mole novamente.



Bar abandonado reparo na corrente


   Os câmbios teimavam em não funcionar mais e as correntes de transmissão caiam a toda hora até enfim chegarmos à reta que da no bar abandonado onde definimos ser o limite de ida pois os próximos quilômetros até a trilha Martins seriam impossíveis de se chegar pedalando. Um pouco antes de chegar ao bar abandonado porem a corrente de transmissão da bike do Black rebentou o que fez com que chegássemos andando até o point.
   Após fazermos uma torcida(de roupa) onde passamos do patamar molhado para o úmido, comemos um sanduiche e entre alguns comentários como: “olha o sol saindo”e após consertar a corrente da bike partimos em direção a linha Cacique em São Miguel do Iguaçu sempre surfando pela estrada lisa, menos mal é que agora chovia então não precisávamos brigar com o barro grudando na bike e foi assim que chegamos enfim a rodovia 277 após passar pelo aeroporto de São Miguel do Iguaçu.



  Logo na primeira descida já deu pra levar a bike a 60km/h, ufa, seriam mais 25km até em casa. Problema mesmo eram os caminhões que passavam perto jogando uma cachoeira d’água em cima. Também tem a subida de São Miguel  que num final de pedal se torna muito mais longa e íngreme.Superada,agora como diz o otimista”é só descida até em casa” e assim abaixo de uma chuva torrencial chegamos em casa cansados e com a alma “literalmente” lavada, por fazer de um dia chuvoso e frio de sábado, um dia daqueles  que valem a pena serem lembrados.

 Enfim Chegando ao calçamento


texto:Magrão
fotos:Black

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