Pedal Verde Brasil

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Original Trip Adventure

quinta-feira, 4 de abril de 2013

:: Pedal da sexta- feira Santa – 108 km + rio+ risoto+acampamento...

Salve, Salve Galera do Bom Pedal ... No dia 29 de março (sexta-feira santa) realizamos um pedal fantástico (Negri, Magrão, Black, Thiago, Silvio e Debona




Saída na praça

    Se quiser fazer uma pedalada forte contate com o Pedal Verde Brasil, mas se quiser trilhas pesadas na região, fale com o Sílvio! E foi assim após algumas tentativas de juntar o grupo para fazer a trilha de Matelândia, Serranópolis do Iguaçu e finalizando em São Miguel, finalmente fechamos o dia, seria na sexta-feira Santa.




Saída pelo viaduto Medianeira
    Combinamos para as sete da manhã na praça, exceção do Magrão que esperaria no posto Jóia e assim partimos em direção à Matelândia pelo bairro Belo Horizonte, passando pelas Comunidades de São Braz e Rio Javali.


 Após algumas subidas e descidas chegamos à Matelândia num pico conhecido que é o ponto mais alto da cidade (visual muito bonito). Fomos seguindo o Sílvio e atravessamos a rodovia para novamente andar no nosso chão preferido, ou seja, estradas de terra.







Ponto mais alto de Matelândia
Logo após a cidade começam descidas onde alcançamos velocidades altas, quase como ligar o ar condicionado, e nesse ritmo vamos avançando até chegar ao cruzamento onde tomamos o rumo da Picada Benjamin. 





Encruzilhada Rio Guarani/Picada Benjamin

Sempre andando por estradas muito bonitas, com bastantes árvores às margens, o que proporciona certo conforto térmico, pois a temperatura está claramente em elevação, sempre sentida quando saímos da proteção das árvores.
Descanso à sombra

 Quase chegando às margens do Parque Nacional do Iguaçu fizemos um breve descanso na entrada de uma fazenda, a qual referenciamos de mata burro. Mal encostamos as bikes chegou um rapaz para conferir os estranhos. Segundo ele, tinha ocorrido muito roubo de gado no local, então é bom dar uma conferida... Após o capataz perceber que não rola carregar um boi na bike ficou bem mais amistoso e nos disse que podíamos ficar o quanto quiséssemos, como não era esse o caso tocamos em frente até chegar à escola Parque. No local esperávamos encontrar os Awá Guarani acampados. Como nossa galera havia separado alguns donativos para doar para os indígenas, Marcos, Kely, Fernando, Roberto e o Lincohn nos aguardavam. Para nossa surpresa os índios já não mais se encontravam lá.





Escola Parque, Matelândia

Às margens do Parque Nacional do Iguaçu
Fizemos um lanche e um breve descanso na escola, combinamos com o pessoal que nos esperava um almoço na chegada, assim nos despedimos e partimos para mais uma etapa, agora bem mais quente, pois o sol resolveu mostrar a que veio.
Na saída encontramos nossos amigos ciclistas de Matêlandia que estavam fazendo também uma trilha, batemos um papo e tocamos no nosso ritmo deixando a galera para traz, e também logo deixamos o caminho habitual (coisas dos atalhos do Sílvio) e partimos pelo interior de Serranópolis do Iguaçu margeando o rio Silva Jardim.

Descida muito rápida


Subindo e descendo chegamos à casa de um morador onde repomos o estoque de água para logo chegar ao asfalto que vai até Medianeira (que tentação) e foi ali que o Negri partiu para casa desfalcando a equipe. Agora éramos cinco e faltavam cerca de quarenta quilômetros e fazia um calor infernal, a água já não descia tão bem, mas sabíamos que só havia um jeito e esse jeito era seguir em frente. Parávamos a cerca de cada dez quilômetros e o Sílvio e o Black sempre puxando a fila.
E ai cansado?
Tomando mais um atalho chegando à linha São Braz, e avançamos até a igreja da linha Indianápolis, quase sentindo o cheiro do frango na panela e ai quanto falta Sìlvio? Mais dez km e boa. Neste momento todo mundo murchou, louco de fome...  






 E tome mais um atalho agora encostando na mata do Parque Nacional,  novamente para às 15h30 entrar-mos na fazenda em meio  a uma lavoura de soja recém colhida, que da acesso a um lugar muito maneiro às margens do rio Índio, lá nossos amigos nos esperavam com uma senhora panela de frango com arroz e aquela cerveja geladinha.

Como foi dito no início esta é uma das rotas que exigem bastante preparo físico. Foram aproximadamente 108 quilômetros na terra, mais uma carta na manga tirada pelo Sílvio, que sem dúvidas conhece muito nossa região.

Texto: Renato Begnini






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