Pedal Verde Brasil

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Original Trip Adventure

terça-feira, 15 de maio de 2012

Trilha do corvo



Agora consegui entender porque o Silvio tinha curtido tanto esta volta. Foram 80 km, 6h15 pedaladas, com tempo total do passeio de 9h dando uma média de 13km/h.
Saímos de Medianeira pro volta das 11h, em direção ao Morro do Espigão do Norte, via linha Ouro Verde. A intenção seria almoçar em Matelândia ao meio dia, mas devido encontrar um arame mais fino que uma agulha em meu pneu, constantemente tive que encher até encontrá-lo depois de meses o procurando.
Almoçamos então em um restaurante ao lado da prefeitura de Matelândia, em seguidas seguimos rumo a área industrial desta cidade até próximo ao laticínio da Frimesa. No horizonte um visual espetacular e após enfrentar várias subidas chegou a hora de cair ladeira abaixo. E nas nossas costas uma grande nuvem de chuva insistia em nos seguir.
 Descemos e subimos morros, atravessamos potreiros, matas até que devido à incidência de raios e um barulho no céu muito estranho acompanhado de chuva (descobrimos depois que era granizo que tinha caído em Matelândia), resolvemos parar em uma casa abandonada e aguardamos em torno de uma hora e meia. Nós estávamos em um vale, cercado de montanhas e a chuva não parava, então decidimos tocar assim mesmo, pois no horizonte enxergávamos que não estava chovendo.
Cada vez que a gente se afastava do local percebíamos que a chuva diminuía e ao olhar onde estávamos pairava CBzão (cumulus nimbus) despencando água.
Após isso, parecia que a nuvem de chuva nos perseguia o tempo toda a certa distância, em certos momentos uma garoa fraca. Passamos por mais potreiros com alguns animais com filhotes o que redobrava a atenção. Em diversos locais tínhamos que levar a magrela no lombo. Passamos por um pinguela muito bonita.
Chegamos então a uma encruzilhada, na comunidade da Pedra Branca onde poderíamos optar pelo caminha mais fácil e sair na linha Dourado, ou seguir a diante e fechar o circuito saindo lá ao lado da prefeitura de Serranópolis.
O sol já estava baixo e atrás de nós o tempo fechado com raios e vento. Mesmo com a bike do Silvio somente possuindo um farol, decidimos continuar, por mais 10 km, então forçamos bastante neste penúltimo trecho para evitar a chuva.
Já estava noite, e ao avistar as primeiras luzes de Serranópolis, uma fina garoa começou a cair e imaginávamos que cairia um temporal devido aos raios.
Paramos então em uma rua da cidade, então fizemos a última “perna” até Medianeira, em baixo de chuva pela PR e eu sem farol. Foi bem tenso, pois a maioria dos motoristas passavam por nós com farol alto e me deixava com pouca visão...
Finalmente chegamos ao bairro Nazaré, no Bar Seffrin e para fechar tínhamos que brindar com um drink depois de toda esta aventura. Sujos e com frio tomamos a gelada e partimos embora com o corpo esgotado, porém uma alegria imensa em ter feito um dos melhores pedais já realizados. 

<<<<as fotos falam por si>>>>>












Chegada em Matelândia

Biblioteca

Depois do almoço, remendando a câmara









Visual ao fundo










E que venha a chuva





OOOOooOOooOOo




Bike no lombo

Abrigo da Chuva

Chuva e chuva







Este lugar é um tesão, em uma fazenda. Mato dos dois lados





 









Merecida chegada

2 comentários:

  1. eitaaaa... Thiagãoooo ... show de bola esse pedal... temos q marcar pra fazer com a galera! parabénsssssssss

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  2. Ai sim, show de bola pra lavar a alma(literalmente hehe)visual alucinante, parabéns ao silvio pela busca incessante por novas trilhas.

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