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Debona,Magrão e César |
Combinado para as 10 da manhã saída da
praça central com destino a trilha Martins no Parque nacional do Iguaçu,onde
nos encontraríamos com o Thiago que viria de Foz do iguaçú pela estrada velha,
nos encontramos La Magrão, Jone Debona,
Black e César, o detalhe é que havia começado a chover e assim fizemos
um briefing para avaliar se sairíamos para a trip, uma vez que seriam aproximadamente 90 km por estradas de
terra, e nesse:”e agora,será,vai estar molhado, bla bla bla”.Na dúvida, partimos!
Vamos até a Aurora do Iguaçu, falou o Black....
Magrão César e Black todos secos |
Alguns quilômetros
adiante uma parada e olhando para o Parque nacional envolto em uma neblina, e
nós alucinados pelo visual, mesmo com uma garoa caindo e trovoadas na direção
de Foz do Iguaçu, seguimos em frente em um trecho de calçamento bastante
liso,para depois, na comunidade São Carlos, passar para estrada de terra
batida, a partir daí o ritmo passou a ser mais forte. Logo chegamos à Aurora do
Iguaçu com uma garoa intermitente, onde avaliamos a situação e resolvemos
seguir adiante, após avaliar que não eram trovoadas e sim aviões decolando no
aeroporto de Foz do Iguaçu...
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Posto Aurora do Iguaçú |
Agora a chuva já
produzia algum barro que insistia em pegar nos pneus e acumular-se nos câmbios e quadros das bikes.
Nesta região as estradas são orientadas em dois sentidos: Norte- Sul e Leste-Oeste,
e como as de Leste-Oeste são menos calçadas com cascalho,fazia com que quando
tínhamos que adentrar pelas mesmas, o barro se fazia mais presente e
consequentemente o ato de pedalar era uma constante, seja morro acima ou morro
abaixo. Nesse ritmo pesado, com os pneus colando na estrada seguimos em frente,
algumas vezes parando para retirar o barro acumulado nas rodas e pneus das bikes,
a torcida agora era para que continuasse
a chover, pois o barro molhado não
grudava tanto nos pneus quanto nos lugares onde já havia chovido e assim,
apesar do frio, demandava menos esforço físico. Na comunidade de Indianápolis,
junto à igreja, descolamos uma torneira d’água onde lavamos os câmbios das
bikes. A limpeza durou pouco pois logo adiante viramos mais uma vez a direita e
adivinhem a orientação da estrada? Bingo! Leste Oeste e tome barro mole
novamente.
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Bar abandonado reparo na corrente |
Os câmbios teimavam
em não funcionar mais e as correntes de transmissão caiam a toda hora até enfim
chegarmos à reta que da no bar abandonado onde definimos ser o limite de ida
pois os próximos quilômetros até a trilha Martins seriam impossíveis de se
chegar pedalando. Um pouco antes de chegar ao bar abandonado porem a corrente
de transmissão da bike do Black rebentou o que fez com que chegássemos andando
até o point.
Após fazermos uma torcida(de roupa) onde
passamos do patamar molhado para o úmido, comemos um sanduiche e entre alguns
comentários como: “olha o sol saindo”e após consertar a corrente da bike
partimos em direção a linha Cacique em São Miguel do Iguaçu sempre surfando
pela estrada lisa, menos mal é que agora chovia então não precisávamos brigar
com o barro grudando na bike e foi assim que chegamos enfim a rodovia 277 após
passar pelo aeroporto de São Miguel do Iguaçu.
Logo na primeira
descida já deu pra levar a bike a 60km/h, ufa, seriam mais 25km até em casa.
Problema mesmo eram os caminhões que passavam perto jogando uma cachoeira
d’água em cima. Também tem a subida de São Miguel que num final de pedal se torna muito mais
longa e íngreme.Superada,agora como diz o otimista”é só descida até em
casa” e assim abaixo de uma chuva torrencial chegamos em casa cansados e com a
alma “literalmente” lavada, por fazer de um dia chuvoso e frio de sábado, um
dia daqueles que valem a pena serem
lembrados.
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Enfim Chegando ao calçamento |
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fotos:Black
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