II Cicloturismo Internacional Volta ao Parque Nacional do Iguaçu

Café da manhã

                       Parte 04 final 
Capitão Leônidas Marques x Céu Azul ---- Céu Azul x Medianeira  


 À noite não nos deslocamos para longe do hotel, havia uma pizzaria em frente ao mesmo o que nos deixou mais a vontade pois a quebradeira era geral. Fomos dormir cinco em um quarto e quatro em outro, cedo acordamos e partimos para o café da manhã muito bem servido no hotel, rebocamos mais um sanduiche cada e partimos pelo centro da cidade até entrarmos em uma estrada secundária muito tranquila com objetivo de fazermos uma parada na cachoeira, point conhecido do ano passado.

Céu nublado para noooossa alegriaaa

A temperatura estava amena e o sol também não havia aparecido, fazendo com que pudéssemos pedalar com maior velocidade, sempre seguindo o trio: Black, Lincohn e Negri que sumiam à nossa frente.
     A cachoeira é um caso a parte, fica em uma propriedade particular e tem que pular uma cerca para se chegar até ela, pedalando por um sulco em meio ao gramado feito pelo gado, porém vale todo o esforço, rodeada por pedras e árvores, aquela piscina natural com um spray fininho vindo das quedas é um convite para um banho, e lá vamos nós para o refresco, é claro que o cascão não foi, hehe. 

Mal sabia o Jamanta que o dia seria de borracheiro

Recompondo o pelotão

Tomboooo dalhe dalhe belchior

Rumo a cachoeira

Cerca de quarenta minutos nadando e mergulhando junto às quedas e lá vamos nós para a estrada novamente,  sabemos que o dia hoje vai ser árduo, será um dia de ascendentes  fortes,partindo de 230m até 760m sobre o nível do mar o que vai fazer o deste o dia mais cansativo de toda a trip.

A o alfajor

Biguass

Duchãoooo

água gelada para refrescar

ja da saudades desta cachoeira

James Hetfield do Metallica

Primeiro pneu do dia

Mais uma pequena cascata

Da uma olhada no Barão

Uma parada aqui outra ali mais um banho de rio adiante e ao meio dia enfrentamos a subida que dá na rodoviária de Lindoeste, menos mal que passou uma garoa fina e  proporcionou um refresco bem no meio da subida.
    

Como esta ai Fernando?

bate papo com agricultor

Posto com restaurante onde almoçamos

Subidinha saíndo de Lindoeste

Chegando em Lindoeste nos dirigimos para o restaurante do Posto de combustível onde sabíamos que é servido um senhor almoço, justamente o que precisávamos. Antes disso o Magrão encontra dois casais de bike na rodovia e após uma breve conversa fica sabendo que os mesmos  são de Foz do Iguaçu e estão fazendo a volta ao parque porém pelo asfalto, não entendendo muito bem o porque do Magrão estar indo em direção contrária na rodovia e dizer que estava indo para o mesmo destino deles(Santa Teresa),é que o restaurante fica na entrada de Lindoeste vindo de Capitão e como nós viemos pela estrada de terra e entramos no meio da cidade tivemos que voltar cerca de 500 metros. Despedimo-nos e partimos para o almoço, e após nos deitamos em uma sombra próxima onde descansamos.
 

Muito movimento na rodovia

Quando acordamos fomos nos arrumando e tomando um terere que o Thiago carregava, logo estávamos pedalando às margens da rodovia e teríamos agora um trecho  de asfalto, não muito longo porém desgastante, pois o movimento de caminhões era intenso. Ao chegar a Santa Maria após uma subida que parece não ter mais fim, nos deliciamos com um caldo de cana feito na hora, um verdadeiro oásis... Finalmente nos agrupamos e tomamos a esquerda para novamente pedalar pelas estradas secundárias, onde e partimos numa descida alucinante, parece não ter final, seguimos todos em fila indiana atingindo altas velocidades pelas estradas lavadas após as chuvas dos últimos dias.

Oasis - Caldo de cana

Atalho em Santa Maria

Subidinha de Santa Tereza, no topo 720m

Segundo pneu do Jamanta - to cagado diz ele...

house bird

Lincohn sempre na frente flagrando a galera

chegada em Santa Tereza

Seguimos pela 277 até Céu Azul

Café da manhã em Céu Azul - Vai X Pitbull?

    Estamos bastante adiantados em relação ao ano passado, o que nos fez cogitar a ideia de tocar até a cidade de Céu Azul. Assim sem problemas com as bikes, vencemos as duas subidas mais fortes da etapa e chegamos em Santa Teresa com disposição para tocar em frente, foi entrar pelo asfalto e fomos brindados com uma chuva refrescante que deu uma força extra. Ao chegar à entrada para Vera Cruz do Oeste o Negri optou por dormir na casa da sogra e nos encontrar no outro dia cedo.
   Chegamos enfim a Céu Azul e rumamos para o hotel perto da rodoviária, antes porém encontramos novamente o pessoal de Foz do Iguaçu em uma lanchonete , nos disseram que também estavam no mesmo hotel e marcamos para bater um papo mais tarde. Nesse tempo chegou o Brandão que resolveu em tocar até sua casa em Matelândia,(a febre). Após nos instalarmos e tomar uma ducha voltamos à lanchonete em bloco, onde nos apresentamos e trocamos informações sobre a trip e também ficamos sabendo que a galera estava afim de fazer o passeio junto conosco somente não o fizeram por após informações desencontradas  de que o grupo é fechado, o passeio não sairia agora, tem alguém machucado, dentre outras baboseiras, porém  o melhor de tudo, é  que após um bate papo esclarecedor,  de uma raiva inicial, por não poder fazer a trip juntos, acabamos ficamos amigos de quatro pessoas fantásticas com um papo legal, descontraído e entre uma cerveja e outra, falamos sobretudo da paixão por pedalar e conhecer novos lugares e também ficamos de marcar uma pedalada juntos, e porque não fazer a próxima volta ao parque em uma galera maior?

Início da estrada velha

Em seguida a turma deu mais um passeio pelas ruas de Céu Azul e rumou para o hotel para o merecido descanso.  No dia seguinte, como combinado levantamos cedo, tomamos um café muito caprichado e após o Negri chegar rumamos em direção a Estrada Velha de Guarapuava.
O trajeto já é bem conhecido pela turma (postado neste blog em vários passeios) seguimos com o céu encoberto até chegar a Matelândia, na Escola Parque.

Pneu furado do Black

Professor Fernando

Neste local, está “instalada” infelizmente, uma tribo indígena Ava Guarani buscando sensibilizar as autoridades para a necessidade de terem um local digno para viver. Muitas crianças ficaram deslumbradas com a nossa presença, o Magrão então organizou uma fila dos pequenos e juntamos o que tínhamos de doces, balas, barras de cereais, entre outras para distribuir para galera, após desejarmos sucesso nas reivindicações ao cacique,

Alegria da garotada

o pelotão então seguiu pela estrada ficando para traz o Thiago e o Magrão que logo encontraram o grupo já em Serranópolis arrumando um pneu furado. Os dois então seguiram a frente da turma saindo no asfalto da divisa do parque, próximo ao cemitério.

Chegada em Serranópolis com lama, mas foi...

Ponte sobre o rio Silva

Ficaram aguardando por um tempo, como não apareceram o restante da turma, resolveram seguir, encontrando o Fernando em um bar já em Jardinópolis tomando uma fanta e batendo um rango. Fernando falou que a galera tinha saído, por um atalho, na prefeitura de Flor da Serra, então Thiago e Magrão passaram em uma casa de um parente do Magro para pegar mais água, ao chegar uma surpresa. A família estava almoçando com uma mesa repleta de guloseimas (polenta, peixe, costela, saladas...)e tanto insistiram para  provar o rango que: Imagina só...

Galera no aguardo

confraternização na finaleira

Saindo dali, toda turma estava esperando próximo ao centro de Flor da Serra, então a caravana seguiu até chegar à praça central de Medianeira para finalizar o passeio. Para brindar fomos todos a um posto próximo para tomar aquela cerveja gelada.

Foto oficial do final da volta

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 A volta ao Parque Nacional do Iguaçu surgiu de uma vontade de pedalar mais longe e ao mesmo tempo perto de nossa região, para visualizar as belezas que aqui temos e admirar a exuberância de nosso parque, um pequeno remanescente da floresta Atlântica, com sua beleza e diversidade, dado dentre outros fatores à diferença de altitude. Nesta segunda edição podemos dizer que foi um passeio que deu tudo certo, seja pelo clima onde o céu ficou encoberto quase que na totalidade do tempo em que pedalamos, seja pelas novas trilhas descobertas, mas principalmente pelo clima de amizade, dentre outros, que a bike proporciona. Certamente tudo isso ficará guardado na memória de cada um.