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Salve, Salve Galera do Bom Pedal ...
No dia 29 de março (sexta-feira santa) realizamos um pedal fantástico (Negri, Magrão, Black, Thiago, Silvio e Debona |
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Saída na praça |
Se quiser fazer
uma pedalada forte contate com o Pedal Verde Brasil, mas se quiser trilhas
pesadas na região, fale com o Sílvio! E foi assim após algumas tentativas de
juntar o grupo para fazer a trilha de Matelândia, Serranópolis do Iguaçu e
finalizando em São Miguel, finalmente fechamos o dia, seria na sexta-feira Santa.
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Saída pelo viaduto Medianeira |
Combinamos para as
sete da manhã na praça, exceção do Magrão que esperaria no posto Jóia e assim
partimos em direção à Matelândia pelo bairro Belo Horizonte, passando pelas
Comunidades de São Braz e Rio Javali.
Após algumas subidas e descidas chegamos
à Matelândia num pico conhecido que é o ponto mais alto da cidade (visual muito
bonito). Fomos seguindo o Sílvio e atravessamos a rodovia para novamente andar no
nosso chão preferido, ou seja, estradas de terra.
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Ponto mais alto de Matelândia |
Logo após a cidade começam descidas onde alcançamos
velocidades altas, quase como ligar o ar condicionado, e nesse ritmo vamos
avançando até chegar ao cruzamento onde tomamos o rumo da Picada Benjamin.
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Encruzilhada Rio Guarani/Picada Benjamin |
Sempre andando por estradas muito bonitas,
com bastantes árvores às margens, o que proporciona certo conforto térmico,
pois a temperatura está claramente em elevação, sempre sentida quando saímos da
proteção das árvores.
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Descanso à sombra |
Quase chegando às
margens do Parque Nacional do Iguaçu fizemos um breve descanso na entrada de
uma fazenda, a qual referenciamos de mata burro. Mal encostamos as bikes chegou
um rapaz para conferir os estranhos. Segundo ele, tinha ocorrido muito roubo de
gado no local, então é bom dar uma conferida... Após o capataz perceber que não
rola carregar um boi na bike ficou bem mais amistoso e nos disse que podíamos
ficar o quanto quiséssemos, como não era esse o caso tocamos em frente até
chegar à escola Parque. No local esperávamos encontrar os Awá Guarani
acampados. Como nossa galera havia separado alguns donativos para doar para os
indígenas, Marcos, Kely, Fernando, Roberto e o Lincohn nos aguardavam. Para
nossa surpresa os índios já não mais se encontravam lá.
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Escola Parque, Matelândia |
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Às margens do Parque Nacional do Iguaçu |
Fizemos um lanche e um
breve descanso na escola, combinamos com o pessoal que nos esperava um almoço
na chegada, assim nos despedimos e partimos para mais uma etapa, agora bem mais
quente, pois o sol resolveu mostrar a que veio.
Na saída encontramos nossos amigos ciclistas de Matêlandia
que estavam fazendo também uma trilha, batemos um papo e tocamos no nosso ritmo
deixando a galera para traz, e também logo deixamos o caminho habitual (coisas
dos atalhos do Sílvio) e partimos pelo interior de Serranópolis do Iguaçu
margeando o rio Silva Jardim.
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Descida muito rápida |
Subindo e descendo chegamos à casa de um morador onde
repomos o estoque de água para logo chegar ao asfalto que vai até Medianeira (que
tentação) e foi ali que o Negri partiu para casa desfalcando a equipe. Agora
éramos cinco e faltavam cerca de quarenta quilômetros e fazia um calor
infernal, a água já não descia tão bem, mas sabíamos que só havia um jeito e
esse jeito era seguir em frente. Parávamos a cerca de cada dez quilômetros e o
Sílvio e o Black sempre puxando a fila.
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E ai cansado? |
Tomando mais um atalho chegando à linha São Braz, e
avançamos até a igreja da linha Indianápolis, quase sentindo o cheiro do frango
na panela e ai quanto falta Sìlvio? Mais dez km e boa. Neste momento todo mundo
murchou, louco de fome...
E tome mais um
atalho agora encostando na mata do Parque Nacional,
novamente para às 15h30 entrar-mos na fazenda em
meio
a uma lavoura de soja recém
colhida, que da acesso a um lugar muito maneiro às margens do rio Índio, lá nossos
amigos nos esperavam com uma senhora panela de frango com arroz e aquela
cerveja geladinha.
Como foi dito no início esta é uma das rotas que exigem
bastante preparo físico. Foram aproximadamente 108 quilômetros na terra,
mais uma carta na manga tirada pelo Sílvio, que sem dúvidas conhece muito nossa
região.
Texto: Renato Begnini
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