Pedal Verde Brasil

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quinta-feira, 1 de março de 2012

Ciclistas de Medianeira dão volta no Parque Nacional do Iguaçu


Uma aventura ao redor do Parque Nacional do Iguaçu, foi isso que o Clube de Ciclismo Pedal Verde Brasil de Medianeira enfrentou no feriado de Carnaval através do 1º Cicloturismo Internacional Volta ao Parque Nacional do Iguaçu. Em cinco dias, sete ciclistas percorrem aproximadamente 450 quilômetros e mais de 15 cidades ao entorno do Parque, passando por municípios brasileiros e argentinos.



Foram pedalados uma média de 80 quilômetros por dia, totalizando 30 horas de pedal intenso em terrenos com elevações que chegam de 750 até 110 metros no nível do mar. A equipe formada por sete ciclistas com idades entre 30 e 50 anos, das mais variadas profissões, como tecnólogo ambiental, agricultor e empresários, enfrentou os desafios do percurso.



“A ideia surgiu há muitos anos, eu nem andava de bicicleta, mas o pessoal que já andava e fazia o trajeto até o Parque em Serranópolis do Iguaçu, sempre comentava em dar a volta. Quando eu comecei a andar com eles sempre ouvia, mas ficava nisso, até que em um churrasco eu propus de fazermos realmente à volta, e acabamos definindo a data em encontros e reuniões ao longo do ano passado”, explica o tecnólogo ambiental Thiago Reginato.

Definida a data para o feriado de carnaval 2012, somente dois se encorajaram e confirmaram a presença no 1º Cicloturismo, sendo o Thiago Reginato e Silvio Guerini, mas com o passar do tempo os outros integrantes foram confirmando presença até que o grupo chegou a sete componentes. Sendo:






Adriano Dias da Silva (Negri)
Fernando Arnoni
Jeferson Zummach (Black)
Luciano Menegazo (Nabor)
Renato Begnini (Magrão)
Silvio Guerini
Thiago Reginato
  

O grupo saiu de Medianeira na sexta-feira, dia 17 de fevereiro, em direção a Porto Iguaçu – Argentina, onde passou a noite. Na manhã do dia 18 eles madrugaram e deram início novamente ao percurso, com destino a cidade de Andrecito, ainda na Argentina, onde eles fizeram mais uma parada para o descanso.

A turma recomeçou o trajeto na manhã do dia 19 sentido a fronteira do Brasil, onde passaram pelo Porto Lupion em Capanema, de lá se dirigiram até Realeza para almoçar, onde tiveram uma pessoa do grupo que acabou desistindo. Depois do almoço a turma pegou estrada novamente até chegar Capitão Leônidas Marques, onde passaram a noite.

  

Chegando ao hotel, Thiago Reginato quebrou o quadro da bicicleta e estava prestes a desistir da viagem, mas na manhã seguinte conseguiu consertar o estrago e a turma voltou à estrada. Agora o destino era Santa Tereza do Oeste, mas para chegar até a cidade, enfrentaram muitas subidas e descidas, porém, com visuais e paisagens maravilhosos.

Ao chegarem em Santa Tereza o grupo parou para descansar, se alimentar e dormir, na manhã do dia 21 a turma volta para a estrada, dois ciclistas resolveram fazer o retorno para Medianeira pela rodovia BR-277. Mas os outros quatro continuaram a viagem margeando o Parque Nacional do Iguaçu até Serranópolis do Iguaçu.


Em meio ao trajeto foram vários banhos em rios, para refrescar a turma e dar ânimo novo para continuar a trilha e chegar ao destino final. A surpresa da equipe foi visitar as Cataratas do Iguaçu do lado argentino através de uma trilha alternativa em meio ao parque.
Um dos destaques do grupo foi Renato Begnini, o Magrão, que aos 50 anos acompanhou o pique do trajeto e concluiu os cinco dias de viagem e aventura.
 “O nosso objetivo era dar a volta o mais próximo possível do Parque, e isso, a gente conseguiu. Além de conhecer o turismo que está na nossa porta, e que tem muita coisa bonita, podemos mostrar ainda, a importância de preservar o Parque Nacional do Iguaçu, pensamos que ele é imenso, gigante, mas é possível dar a volta em seu entorno de bicicleta e em apenas cinco dias. O Parque é formado por mata Atlântica, e conta com 260 espécies de mamíferos, contra apenas 60 na Amazônia”, comenta Thiago.

O grupo fez esse 1º Cicloturismo por conta própria, sem o apoio financeiro de ninguém, nem de empresas, mas contando com o apoio das famílias, amigos e colegas de trabalho. Foram consumidos em médio oito litros de águia por pedalada, sem contar o que era consumido nas paradas. E o que mais chamou a atenção da turma foi a hospitalidade oferecida pelos brasileiros, mas especialmente pelos argentinos.
Juliane Flores - Jornal Nossa Folha








Um comentário:

  1. Que bacana, são os desafios que mais atraem porém o retorno para a saúde é incomensuravelmente maior. Iniciativa louvável na promoção de um esporte que se difunde no Brasil e no mundo com velocidade cada vez maior...

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